Chegando em Santa Marta, aproveito o tempo para prospectar um lugar legal e barato porque Monica vai chegar depois de uma viajem cansativa ônibus + avião + 400km de carro e tudo isso com muito pouco sono.

Quero muito dar-lhe boas vibrações e força para os próximos dias.

As casas coloridas se espalham nas colinas com vistas para o mar. Minha escolha é a pousada Bela Vista, nas alturas, com vista para a prainha, do outro lado da baía uma pequena colina é banhada pelos raios de luz do sol que desce até o horizonte.

Um dos símbolos da área é o Farol de Santa Marta, erguido em 1891 com 27m de altura, o lugar exala uma energia particular, é o maior do mundo feito com óleo de baleia, é administrado pela Marinha e infelizmente não está aberto ao público, porém a vista é espetacular.

Nós gostamos dele à noite, com os feixes de luz girando no topo do farol, como de dia, com belos panoramas de um lado ou do outro.

Não muito longe do outro lado está a Praia do Cardoso, que é uma base para os pescadores, mas também atrai surfistas e um público mais jovem no verão.

Pode ser observado a partir das alturas, aninhado em uma área arqueológica chamada Sambaqui, uma palavra de origem Tupi-Guarani, Samba = conchas Ki = amontoado. Os sambaquis são, portanto, montes de conchas e material calcário construídos pelos habitantes da região entre 4500 aC e 500 dC e podem ter diferentes funções, cerimoniais, servir como cemitérios, locais de combustão, observação e habitação.